O Mosteiro do Amor Verdadeiro

O MOSTEIRO DO AMOR VERDADEIRO

COMO O AMOR PODE DESTRUIR

Epifânia de

KABHOZ KAHIM KHEINE

Através de

Frater Angelumes

Querido Ser Humano, Eu Sou Kabhoz Kahim Kheine, o Anjo da Colheita, e venho neste seu agora para lhe dizer algo muito importante, que pode alterar os paradigmas da humanidade do que seja o Amor. Então lhe pergunto: “Como o amor pode destruir?" E você não achará a resposta adequada em nenhum lugar. Pois os livros que falam sobre isso, da maneira como deverá ser dito de agora em diante, ainda não foram escritos. Pois eles serão escritos pelos seres humanos em processo de ascensão, que estão a perceber o quanto os velhos conceitos do bem e do mal estão obsoletos.

O ser humano que ascende, quer soluções para as grandes questões da vida. Quer escapar da escravidão dos sentidos, e fazer desmoronar a ilusão da condição humana, prisioneira da tridimensionalidade. E eis que o novo ser humano surge com sua percepção renovada, desperta para as dimensões superiores que passa a habitar. Pois a informação nova está sendo trazida pela Humanidade Divina que entra agora, proporcionando perspectivas inteiramente novas para a vida humana, capacitando-a a penetrar na Nova Terra, através das civilizações que em breve nascerão sobre os escombros da Velha Terra.

Os profetas antigos trouxeram as boas novas que construíram a atual civilização, entretanto, há toda uma nova geração de profetas, que será conhecida pelos livros sagrados que estão sendo escritos desde agora. Percebe que Deus jamais deixou de criar, e as revelações continuam a ser transmitidas conforme a humanidade avança? E eis que os profetas modernos não são compreendidos pela velha lei e os velhos costumes ainda em voga. Da mesma maneira que os profetas antigos não eram compreendidos pelos seus contemporâneos. Mas a vanguarda espiritualista sempre prevalecerá.

Ora, os profetas antigos eram pagãos, e sob o paganismo ascensionaram, e hoje são os Mestres Invisíveis que impulsionam a civilização. E agora, são os padres e freiras do passado, que sob o cristianismo, retornam agora para conduzirem a nova era que surge e prepararem-se para a ascensão? E que eles estão na atualidade a ler os próprios livros que escreveram séculos atrás? Então, eis que a nova geração de profetas estará a escrever os livros da “Bíblia dos próximos dois milênios”, que surge totalmente nova, avançada, e adequada para o novo ser humano que surge: “O Humano Divino”.

E então. "Como o Amor pode destruir?" Fazendo o que está preso libertar-se. Desmoronando as velhas prisões e libertando seus prisioneiros, para que voltem a se reunir sob o mais profundo amor fraternal; aqueles que se encontravam afastados do lar, e da família. Então, estamos a falar de um reencontro, movido pela energia mais poderosa do Universo: "O Amor". Então, para ilustrar como ocorre o poder destrutivo do Amor, Eu, Kheine, vou lhe contar uma parábola:

A Parábola do Mosteiro do Amor Verdadeiro

Havia um Velho Mestre em um Maravilhoso Mosteiro nos Himalaias, que ensinava muitos Monges, discípulos seus. O lugar era totalmente inacessível, pois para se chegar lá, era necessário passar-se por um portal protegido por dois imensos Devas que destroçavam aqueles que não possuíssem a chave, um mantra, que deveria ser entoado de maneira correta.

Certo dia, o Velho Mestre teve um sonho, onde viu um mundo obscuro onde havia muitas pessoas que sofriam, pois eram obrigadas a perambular por um labirinto muito escuro e frio, disputando entre si os parcos recursos que dispunham para sobreviver. Porém, percebeu que eram na verdade Monges provenientes de outros Mosteiros, vestidos com grossos e pesados casacos para poderem ali sobreviver; e que por algum motivo haviam ido parar lá. E pior, não se lembravam de que eram Monges.

Então, o Velho Mestre, com profundo compadecimento e amor por aqueles que estavam perdidos na terra dos sonhos, enviou doze dos seus discípulos mais amados para lá. Porém, prudentemente, o Velho Mestre deu a cada um deles uma pedra ardente a ser guardada no coração, para que não se esquecessem de quem lhes havia dado. Chegando lá, também logo ganharam casacos e, não só se esqueceram de que eram Monges, como também se esqueceram do amado e Velho Mestre.

Depois de muito tempo, os doze discípulos, já cansados de tanto perambularem pela escuridão, pararam. Foi quando perceberam que cada um carregava uma pedra ardente no coração e, assim que a tocaram, lembraram-se que eram Monges, lembraram-se do Mosteiro de onde tinham vindo, e do Velho Mestre que os enviou. Prontamente então, passaram a propagar as boas novas às pessoas que lá viviam, e ninguém acreditava neles.

Porém, alguns deles pararam para escutar e, assim fazendo, também perceberam que tinham pedras em seus corações que, na proximidade dos discípulos, tornavam-se ardentes. Assim, os doze discípulos e aqueles que haviam acreditado neles, certo dia decidiram voltar cada um para seu Mosteiro, pois perceberam que amavam profundamente seus Velhos Mestres, e estavam ansiosos para contar tudo que haviam aprendido enquanto na escuridão.

Logo perceberam que, para voltarem ao Mosteiro, teriam que se desfazer de seus casacos, e sábios que eram, cada um honrou seu casaco e agradeceu ao labirinto escuro pelas experiências que haviam obtido ali, experiências estas impossíveis de serem vividas nos Mosteiros. E disseram: "Amigo casaco, serviste-me muito bem enquanto na escuridão, mas para onde vou não precisarei mais de ti, então, te destruo nas chamas de minha pedra ardente, e entrego as cinzas para a matéria prima de onde vieste."

E por Amor, os doze discípulos destruíram seus casacos, para poderem voltar, e cada um cantar seu mantra para poder penetrar através do portal, para novamente poderem amar e serem amados por seu Velho Mestre, no Mosteiro do Amor Verdadeiro.

Convosco, eternamente em Serviço.

KABHOZ KAHIM KHEINE